tag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post5082091471459054737..comments2023-10-30T11:00:47.121-03:00Comments on Azesquerda: Notícia: fato e construção socialUnknownnoreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-43039007214364479142009-09-01T10:45:08.048-03:002009-09-01T10:45:08.048-03:00Agradeço a todos pela leitura atenta e pelos comen...Agradeço a todos pela leitura atenta e pelos comentários postados. Agradeço também à minha colega e amiga, professora Rachel. Se quiserem, poderemos, num dia destes, organizar aí na PUC uma conversa sobre o tema. Estou a disposição, basta acertarmos a agenda.<br />AbraçosJoão Jose´de Oliveira Negrãohttps://www.blogger.com/profile/02396659904869538223noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-66899900583509955292009-08-18T13:52:05.166-03:002009-08-18T13:52:05.166-03:00A leitura do texto apresentou-me a teorias (propri...A leitura do texto apresentou-me a teorias (propriamente ditas, ou não) das quais não conhecia (tecnicamente falando) ou me eram conhecidas indiretamente, através do fazer jornalístico ou nos comentários de professores da área na PUC-SP. Seu texto não pretende derrubar uma teoria, nem promover outra como Verdade ou como Definição de jornalismo, mas concordando com o filósofo e lingüista Noam Chomsky devo admitir que a teoria da ação política seja a que mais influencia a atividade jornalística (e isso na maioria das vezes deve ser apontado como um fato negativo).<br />Há varias formas de elaborar a notícia e a reportagem, aquilo que deve aparecer no jornal e a forma como deve aparecer, as idéias da teoria do espelho devo concordar que foram as menos coerentes visto seu caráter empirista e herança positivista, sem olhar a realidade e repensar o que ocorre na maioria dos casos, por melhor que seja a intenção do jornalista.<br />Nisso, eu repito que do que li darei mais crédito a teoria da Ação Política, aquela que esta sendo formulada, ou fraudada, por meio de interesses políticos, ou formuladas a fim de combater as fraudes impostas ao fazer jornalístico.<br />Aprendi coisas novas com seu texto e garanto que serão de grande importância para mim hoje e no futuro jornalista Negrão.André Bontemponoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-10800897559625657872009-08-18T12:28:54.008-03:002009-08-18T12:28:54.008-03:00Realmente, a linha entre uma notícia de destaque e...Realmente, a linha entre uma notícia de destaque e um fato corriqueiro é tênue. Depende do valor para o público, das características e atributos, que podem transformar um acontecimento em manchete ou em uma simples nota de rodapé.<br />No meio dessa situação se encontra o jornalista, a quem cabe a função de passar para a população os fatos que a ele chegam. Para fazer isso, existem vários modos de intervenção, com amior ou menor influência da personalidade do profissional.<br />Tudo isso me fez pensar na importância do jornalista para a sociedade atual, que cria suas visões e experiencia emoções a partir dos meios de comunicação.Sylvia Milannoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-62043425103482403332009-08-18T00:01:50.162-03:002009-08-18T00:01:50.162-03:00Diante de todas as teorias apresentadas, outra que...Diante de todas as teorias apresentadas, outra questão pode ser levantada, a da importância da boa formação de um jornalista, que dessa forma vai possuir o discernimento necessário para saber julgar qual notícia é relevante, qual não é e a forma adequada de publicá-la.<br /><br />É verdade que entre um acontecimento e a sua referente notícia, haverá uma grande interação de pessoas, que participarão desse processo de transformação como foi dito na teoria etnoconstrucionista, para que no fim o produto seja uma apuração da realidade, que por sua vez ainda poderá ser interpretada livremente pelo leitor/ telespectador, etc. <br /><br />Com uma formação adequada, princípios como a retratação imparcial de um fato ocorrido, serão respeitados.Bárbara Dantinehttps://www.blogger.com/profile/01139252719210748672noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-46216623290842286312009-08-17T22:23:07.854-03:002009-08-17T22:23:07.854-03:00Gostei bastante do seu texto, ele nos mostra, de m...Gostei bastante do seu texto, ele nos mostra, de maneira comparada, várias teorias em relação à construção da notícia, e pode ser de grande utilidade a um aspirante a jornalista como eu. <br /><br />Também revela como não há um consenso sobre a maneira exata de como se deve noticiar, mostra que há divergências de opinião em relação aos caminhos a serem seguidos nesse objetivo. Creio que a mais distante das demais teorias seja a do espelho, entretanto, cada uma das outras apresenta bons e bem fundamentados argumentos para uma ocasional reflexão sobre o assunto. <br />Na hora de se construir uma notícia, a imparcialidade é sempre a grande busca do jornalista em questão, mas vários fatores ideológicos ou contextuais deixam esse objetivo distante. Alguns desses fatores podem ser voluntários, outros podem estar impregnados no subconsciente da pessoa. Por isso, ser 100% imparcial no relato de um fato, é provavelmente impossível.Pedro Moutropouloshttps://www.blogger.com/profile/12624313471372579770noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-32364579013364829462009-08-17T21:35:52.038-03:002009-08-17T21:35:52.038-03:00Professor, esse artigo reforçou fortemente umas da...Professor, esse artigo reforçou fortemente umas das teorias que aprendemos logo no começo das aulas: a de que todo o jornalista deve trabalhar embasado na verdade concreta. Para tanto, devemos extrapolar os limites de simples "comunicadores" e buscar o jornalismo de fato, tarefa designada por muitos (muitos mesmo) como a melhor e mais apaixonante profissão que existe. Me lembrei de uma citação de Gabriel García Marquez, muito relacionada com esse assunto:<br /><br />"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."Carlos Carrerhttps://www.blogger.com/profile/14302789834961578619noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-91168569526540948312009-08-17T15:13:56.364-03:002009-08-17T15:13:56.364-03:00Durante a leitura do artigo foi possível observar ...Durante a leitura do artigo foi possível observar a complexidade em torno da notícia. Esta possui uma série de características distintas que desenvolvem possíveis teorias, muitas das quais, são desconhecidas por mim e muitos leitores. <br /><br />O artigo demonstra como as notícias são moldadas através de conceitos valorizados por uma determinada teoria. Ou seja, notícias são descartadas ou selecionadas de acordo com princípios contidos em teorias adotadas pelos meios de comunicação.<br /><br />Entre todas, a teoria do espelho é a que caracteriza os princípios éticos do jornalismo. Porém, objetividade e verdade dos fatos são características que foram abaladas devido ao panorama na qual se encontra a atividade jornalística atual. A exclusividade das notícias, o sensacionalismo para conseguir audiência, desvios de interpretação e notícias tendenciosas que favorecem algo ou alguém são exemplos das deturpações. Estas têm por finalidade satisfazer os interesses dos meios de comunicação. <br /><br />Enfim, a realidade mostra uma conduta inadmissível dentro do jornalismo e, além disso, demonstra como esta teoria é uma ilusão. Resta, aos futuros jornalistas, lutar pela conduta moral e legal da profissão.Thamires Freitasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-70003422948813389122009-08-17T14:52:29.931-03:002009-08-17T14:52:29.931-03:00A partir da leitura desse artigo, podemos perceber...A partir da leitura desse artigo, podemos perceber claramente como a produção de notícias e o cotidiano dos jornalistas foram mudando com o passar do tempo. Também é perceptível a mudança com relação à função social do jornal, e como este foi cada vez mais entrando no âmbito da imparcialidade e da transparência.<br />Um ponto que me chamou muito a atenção foi quando se falou sobre o conformismo e a estagnação dos jornalistas perante a política editorial do jornal em que estes trabalham, e que há algumas exceções. Penso eu que a maior das exceções é quando certo jornalista atinge o status de “estrela”, e por isso, pode “nadar contra a corrente”, exaltando o seu ponto de vista ou sua linha de pensamento política/social em suas matérias. Temos vários exemplos práticos que não precisam ser mencionados, mas que servem beneficamente ao meio de comunicação, de modo a mostrar que este é plural e aceita as diferenças de opiniões.<br />Com relação às diferentes teorias, estas mostram algo semelhante e algo diferente, mas todas convergem para o mesmo ponto: partindo do pressuposto que a notícia é feita por seres humanos, elas sempre terão, mesmo que implicitamente uma visão política e um modo diferente de se ver e pensar o mundo.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/10138078165641470057noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-58962880617020761672009-08-17T14:51:24.117-03:002009-08-17T14:51:24.117-03:00Definir o que é notícia pode ser complicado na teo...Definir o que é notícia pode ser complicado na teoria, mas um bom jornalista percebe rapidamente o que é de interesse da sociedade, o que foge do normal, o que DEVE virar notícia.<br /><br />Obviamente o jornalista não vai conseguir ser 100% imparcial, pois isso foge das habilidades humanas, portanto deve seguir os interesses da sociedade e/ou do jornal, usando o seu nível máximo de imparcialidade.<br /><br />E essa imparcialidade tem que existir, pois senão o jornal viraria uma festa de opiniões distintas e erradas.<br /><br />O que resta nessa minha jornada rumo à carreira de jornalista é procurar essa imparcialidade e a habilidade de transformar fatos que interessam à sociedade em notícias construtivas.Mauricio Limahttps://www.blogger.com/profile/13741504982123124202noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-58774529251809067132009-08-17T13:11:02.934-03:002009-08-17T13:11:02.934-03:00Professor,
é muito desinspirador saber que o jo...Professor,<br /> é muito desinspirador saber que o jornalista,tendo a notícia como sua principal ferramenta de trabalho,atualmente tem prefirido fazer do jornalismo,um negócio e não um serviço prestado a sociedade,mas ao mesmo tempo,me dá ainda mais vontade de iniciar minha carreira e me mover na busca pela informação verdadeira para o público,mudando essa realidade.<br /><br />Eu não acredito que a reportagem ideal seja aquela totalmente imparcial,porque vendo pelo lado da sociedade,seria interessante e ajudaria as pessoas a formularem a própria opinião,a matéria que tivesse de certa forma a opinião do jornalista,já que ele teve contato com os dois lados,as duas versões do acontecimento.<br /><br />Acho que não será a curto prazo,a mudança do sensacionalismo para o trabalho honesto e verdadeiro do jornalista,mas espero um dia ver,a notícia como um dia foi dada,cheia de verdades e esclarecimentos.Bruna Innamoratonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-50532803803043265162009-08-17T11:28:58.767-03:002009-08-17T11:28:58.767-03:00O jornalismo não é uma profissão fácil de se exerc...O jornalismo não é uma profissão fácil de se exercer. Tem que ter muita vocação. Isso, meus professores dizem muito. É também uma profissão muito fácil de ser tendencioso. Por mais que se busque uma imparcialidade, é extremamente difícil. Agora, a importância que tem se dado às notícias nos veículos de comunicação é um fator preocupante. Não é difícial perceber que algumas têm um destaque gigantesco e outras são veiculadas em notinhas (quando são veiculadas). Isso é a banalização da notícia, que acaba dando lucro para o jornal. É mais importante dar uma notícia sobre os esuqemas da Igreja Universal do que um conflito que esteja acontecendo em um país da América Latina, por exemplo. É um cenário bem complicado, mas a mudança só depende de nós.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-51804868211265706252009-08-17T01:34:40.667-03:002009-08-17T01:34:40.667-03:00Como definir qual notícia é importante para a soci...Como definir qual notícia é importante para a sociedade? Acho que é essa a pergunta que os meios de comunicação deveriam fazer a si mesmos. Ao contrário, a impressão que temos é a de que eles se perguntam: "Como a notícia pode nos beneficiar?" ou “ Qual notícia rende maior audiência?”.<br /><br />Nos jornais ou noticiários televisivos o critério de muitas notícias é o interesse particular do dono do veículo de comunicação. Essas “futícias” acabam tomando o lugar de informações verdadeiramente relevantes. Por exemplo, podemos citar o caso do airbus da airfrance que caiu e teve enorme repercussão, deixando outras notícias de fora da pauta.<br /><br /> Acredito que vivemos na era dos “cartéis de notícias”. Os meios de comunicação despejam aquilo que a reuters envia, com pequenas modificações. Não há mais garimpo de informação. Por isso todos os veículos divulgam matérias idênticas. <br /><br />Não é fácil definir o que realmente é notícia, mas engolir os padrões dos grandes veículos não é o melhor caminho para o bom jornalista.<br /><br />Roberta MariaRoberta Mariahttps://www.blogger.com/profile/02100611138078867757noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-45617018557795291812009-08-16T20:59:03.478-03:002009-08-16T20:59:03.478-03:00"...o uso do conceito teoria é impreciso, por..."...o uso do conceito teoria é impreciso, porque pode significar “somente uma explicação interessante e plausível e não um conjunto elaborado e interligado de princípios e proposições” (TRAQUINA, 2001, p. 65). Trabalhando sobre este mesmo tema e também tendo por base a obra de Nelson Traquina, o pesquisador brasileiro Alfredo Vizeu preferiu chamá-las de “teorias intermediárias”<br /><br />Acredito, por enquanto, que todas as referidas TEORIAS INTERMEDIÁRIAS incidem sobre a produção noticiosa, da notícia, e que, entretanto, a do Espelho é mais uma tentativa de legitimação ideológica de todas as demais, é uma espécie de justificativa ideológica, que deixa visíveis seus traços iluministas ao postular a adequação da própria notícia à realidade, de fato, refutando a hipótese de que a REALIDADE é relativa e que não há Verdade Absoluta.<br />A teoria do espelho não é, não integra, o processo de construção da notícia, mas é, sim, um mito para tornar mais 'ingênuo', mais 'despretensioso' o mito que é a própria notícia. A teoria do espelho é a tentativa de negar à notícia, camuflar, todas ou quaisquer teorias que, de fato, a constroem, moldam, afetam.<br />Ao observar-se que todas as “teorias intermediárias” mencionadas são facilmente identificadas no processo de construção de uma notícia enquanto a teoria do espelho só pode ser admitida após esta ter sido construída, fica claro que ela não passa de uma idealização da notícia e não tem nenhuma relação concreta com a ela em si, e muito menos com a realidade do fato que, de forma limitada, está na notícia. <br />Roland Barthes nos apresenta o mito como uma fala. A notícia é um mito, em que o signo, a própria notícia formada pelo significado(a realidade) e o significante(a letra, a palavra, a imagem ou a mídia que seja que sirva a esse significado) é aliado, dotado de seu seu sentido e de sua forma, a um conceito ou muitos conceitos, que a tornam aberta a muitas interpretações, dependendo do contexto, da relação do enunciante com o receptor da mensagem. A mensagem está sujeita, enquanto notícia, às mais diversas possibilidades dinâmicas de interpretação da linguística enunciativa, à qual está submetida.<br />Óbvio que a notícia não é como um quadro estático da realidade("a informação jornalística deve ser impessoal, no sentido de que<br />a participação de quem a transmite ao público é puramente mecânica"). A linguagem é fascista. Ela mesma 'dita' o que se deve dizer. Quase sempre, quase na totalidade do tempo, sem que aquele que diz, perceba. As teorias intermediárias exemplificam bem isto.<br />Em síntese, a teoria do espelho seria factual somente se os produtores da notícia e mesmo os seus receptores, pudessem isentar-se, despir-se, de toda carga ideológica, o que é impossível.<br /><br />Roni Fagundes MeirelesConde Devilhttps://www.blogger.com/profile/12079689659627788594noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-24302093986283970912009-08-16T17:45:45.423-03:002009-08-16T17:45:45.423-03:00Ao ler este artigo lembrei-me de muitas (e não é e...Ao ler este artigo lembrei-me de muitas (e não é exagero) das aulas que tive no meu primeiro semestre de jornalismo na PUC-SP. Nossos professores tentam sempre nos mostrar a realidade no universo jornalístico atual e ensinar-nos o melhor caminho a seguir, ou pelo menos como sermos mais críticos diante do que nos será apresentado durante a carreira. Infelizmente o que vemos hoje, como já foi comentado anteriormente, é a banalização da notícia, a transformação dos fatos em mecanismo para obtenção de lucros, como alimento de mais uma (e somente mais uma)das máquinas do sistema. <br />O jornalismo, desta forma, vai perdendo sua credibilidade e importância, um exemplo é o fim da obrigatoriedade do diploma. <br />Para nós, estudantes, fica no ar a dúvida: seremos capazes de burlar todas essas teorias e seguir os princípios que nos moveram a escolher essa profissão sem esquecer quem realmente somos?Julianehttps://www.blogger.com/profile/11159890872776713278noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-39154400622711647422009-08-16T17:11:07.385-03:002009-08-16T17:11:07.385-03:00Professor,
Seu artigo ajudou a esclarecer várias ...Professor,<br /><br />Seu artigo ajudou a esclarecer várias dúvidas da minha imatura experiência jornalística. Acredito que todas as teorias possuem sua cota, parcial, de verdade.<br /><br />A teoria do espelho foi, em minha visão, a mais ilusória, ou melhor, inadequada, de todas: infelizmente, toda a neutralidade e imparcialidade propostas pelo jornalismo tradicional se vêem completamente perdidas atualmente, confrontadas com os interesses esmagadores das grandes corporações. A notícia perdeu seu caráter de informar os leitores sobre o que realmente importa(apesar da multiplicidade de interesses...), de forma objetiva, e agora se vende aos interesses capitalistas e institucionais - até mesmo a política editoral dos jornais, com óbvias direções ideológicas, está sendo supervalorizada. A luz no final do túnel que enxergo hoje é o trabalho da mídia alternativa, sobrevivente à essa influência perversa...<br /><br />Minha conclusão mais sincera e simplória é a de que, nesse país, é preciso coragem para se aventurar no Jornalismo e lutar por um trabalho de qualidade, focado na notícia como construção social, mas com compromisso e ética. <br /><br />Patrícia SaadPatrícia Saadnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-24157776320766497822009-08-16T16:58:28.636-03:002009-08-16T16:58:28.636-03:00Professor,
Gostei muito do seu texto, pelo princip...Professor,<br />Gostei muito do seu texto, pelo principal motivo de este apresentar as possíveis influências e formas de se construir uma notícia, muitas das quais não conhecia.<br />Em primeiro lugar, todas as teorias possuem sentido e fundamentação. Mas, infelizmente, pode-se dizer que a do Espelho é ingênua e rara nos meios de comunicação atuais. A total imparcialidade nas notícias é algo inexistente e impossível, pelo simples fato de esta ser produzida por um ser humano, provido de opinião própria. Além disso, a maioria dos que escrevem fazem parte de alguma cadeia de notícias que sempre está ligada a algo, alguém, ou a um certo padrão social; influências inevitáveis.<br />As influências externas, explicitadas pelas outras teorias, podem seguir o padrão da "pirâmide invertida" da notícia. A partir do momento que se tem uma grande parcela da sociedade tendenciada por alguma causa política, ideológica, ou de qualquer espécie, é automática a adesão desta causa pela maioria dos meios de comunicação. Assim, é natural que seus profissionais atuem de maneira a cumpri-las, fazendo com que tudo "gire em torno disso". É desanimador perceber que as coisas funcionam assim, em função de domínios e, consequentemente, de assuntos financeiros, mas em detrimento da sonhada teoria do espelho, é deste modo que, atualmente, as coisas funcionam. Não se pode dizer que este rumo esteja sendo seguido somente agora. É consequencia histórica inegável, da época em que a tomada e defesa de opinião eram necessárias e únicas presentes nos meios de comunicação.Silvia Kiefernoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-25380275377487363202009-08-16T01:44:08.339-03:002009-08-16T01:44:08.339-03:00Professor,
Após ler esse texto pude entender melh...Professor,<br /><br />Após ler esse texto pude entender melhor como uma notícia é construída e as variáveis que influenciam nessa construção.<br />Quase todas as teorias apresentadas são muito bem fundamentadas, à exceção da teoria do espelho que revela uma certa ingenuidade que a torna frágil em comparação com as outras por acreditar que não há filtros entre o fato e o que chega aos olhos do leitor. <br />É triste pensar que a teoria do espelho é frágil e ingênua, pois ela é a utopia do bom jornalismo. Infelizmente há interesses diversos que influenciam na construção da notícia, como fica claro nas outras teorias apresentadas. Ao menos o temor da perda de credibilidade por parte dos donos dos meios de comunicação atenua o potencial de alienação da notícia, pois é necessário ser minimamente coerente com a realidade para não perder leitores e, consequentemente, dinheiro.Kim Paivahttps://www.blogger.com/profile/14039175864279100393noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-53795428869890951842009-08-15T21:35:54.152-03:002009-08-15T21:35:54.152-03:00Este artigo só reforça, pelo menos pra mim, o tama...Este artigo só reforça, pelo menos pra mim, o tamanho da enrascada (hahaha) que é ser um bom jornalista. Este profissional vai de encontro ao princípio da grande maioria das profissões - o jornalista, NA TEORIA, é dos poucos (se não o único) profissionais a trabalhar com o intuito de simplesmente trazer informação ao público, sem preocupação com a influência de "peixes grandes" do nosso glorioso capitalismo. O jornalista deve ser uma fortaleza de credibilidade e realismo em uma sociedade permeada pela falsidade e pela ilusão. NA TEORIA. <br /><br />O jornalista também precisa comer. E para ter uma vida razoável, deve se curvar a veículos de comunicação que informam o que e como quiser os fatos ocorridos. Cai nas armadilhas de outras profissões - recebem jabá, puxam o saco de redatores mais vividos, passam a informação pelo seu filtro esquerdistaburguêsoquefor e refratam a informação, em vez de refleti-la. Por melhor que um jornalista seja, a teoria do espelho é, de longe, a mais refutável das tratadas pelo autor - mesmo, para mim, sendo a mais correta.<br /><br />O jornalista de redação deve ter um quê de robô, deve simplesmente informar o que acontece e escrever da forma mais clara possível. O jornalismo de hoje é formado por fantoches. Hoje, não há nem a inteligência artificial dos tais robôs - apenas estaremos rodeados de acéfalos - que, por um salário melhor, simplesmente se deixam levar pelos MarinhoBlochMesquitaFrias da vida. Se for pra ganhar dinheiro, que façam outra coisa (hahahaha)!<br /><br />Obviamente, deve haver uma hierarquia nas notícias de um jornal, por exemplo. A queda do Airbus tem muito mais relevância do que um mero assassinato periférico (que, infelizmente, de ineditismo não tem nada). O problema é quando grandes veículos deixam de dar a importância a fatos relevantes que comprometem os tais "peixes grandes" para voltar às tragédias triviais de nossa sociedade. "Azar" que não caiu outro Airbus para ocultar a tal crise do Senado...<br /><br />Devemos duvidar de tudo, ver, ouvir, colher dados. Refrataremos a realidade? Com certeza! Mas faremos do refratário um quase-espelho, oxalá!<br /><br /><i>Bom, acho que por hoje é só!</i>Adriano Lirahttps://www.blogger.com/profile/10042535083911720690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-70763611533569673032009-08-12T23:10:55.790-03:002009-08-12T23:10:55.790-03:00Só mais uma obervação:
O resumo do artigo, da pal...Só mais uma obervação:<br /><br />O resumo do artigo, da palestra e do que pensei sobre foi que: É PRECISO AUMENTAR A TEMPERATURA ÉTICA DAS REDAÇÕES.Beatriz Kochnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-81574614007795384232009-08-12T22:55:12.950-03:002009-08-12T22:55:12.950-03:00Professor:
Li seu artigo no início da semana e ir...Professor:<br /><br />Li seu artigo no início da semana e iria comentá-lo nos próximos dias, mas depois da palestra que assisti hoje do Prof. Dr. Carlos Alberto Di Franco resolvi fazê-lo JÁ!<br /><br />Um aspecto que bastante me despertou nesse texto foi o dos 'interesses que há por tras da realidade', ou melhor, dos interesses que regem a escolha do ser ou nao ser notícia. É impressionante como isso é constante e totalmente visível - para qualquer um que conheça o produto que está consumindo: qual o veículo; qual sua história; quem é o repórter; como é o manual desse veículo - como o da Folha exemplificado no artigo, etc.<br /><br />O que me lembrou o artigo na palestra do Di Franco foi o que ele chama de "a síndrome de catástrofe", que nada mais é do que a substituição cada vez mais aparente da informação pelo espetáculo, pelo sensacionalismo, pelo drama, pelo show. A notícia não importa mais. O fato não tem mais relevância. O que realmente importa é o drama, a emoção que o que foi noticiado vai causar em quem ouve, lê e/ou assiste. (Isso ocorre principalmente no telejornalismo, mas sabemos que os impressos e as rádios não estão isentos da irresistível atração do ibope!).<br /><br />Outra questão que também tem relação com o que será ou não noticiado são as 'parcerias' e 'apoios' que o veículo tem. Infelizmente, muitos são reféns do dinheiro que recebem; e, portanto, não praticam o jornalismo de qualidade. <br /><br />Enfim, estes foram alguns dos pontos abordados por seu artigo que suscitaram em mim algumas reflexões sobre a notícia em si.<br /><br />Beatriz KochUnknownhttps://www.blogger.com/profile/14068566519485229879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6715085281034340995.post-81753026017315284792009-08-10T18:01:18.844-03:002009-08-10T18:01:18.844-03:00A respeito do artigo Notícia:fato e construção soc...A respeito do artigo Notícia:fato e construção social,que procura definir a notícia.Com os seus diferentes pontos de vistas e de interesses.Que estão presentes até os dias atuais.<br /> A notícia que deveria ser totalmente verdadeira e imparcial,pode ser moldada conforme certos interesses.Álvara Biancahttps://www.blogger.com/profile/14332569411266225730noreply@blogger.com